Acusado de ter incendiado a própria casa, zagueiro brasileiro do Bayern passa bem segundo seu advogado
Em uma audiência fechada realizada nesta quinta-feira, a promotoria de Munique decidiu negar o pedido de habeas corpus para o zagueiro brasileiro Breno, detido preventivamente desde o sábado passado sob a acusação de ter incendiado sua casa.
- O mandado permanecerá, por enquanto, na aplicação da lei - disse a promotora Barbara Stockinger, afirmando que ainda precisa fazer mais investigações sobre o caso.
Segundo o advogado de Breno, Werner Leitner, o ex-defensor do São Paulo passa bem e aguarda agora uma nova audiência com a promotoria de Munique - que deve acontecer até a próxima segunda-feira - para analisar novamente o pedido de habeas corpus. Leitner afirmou que está reunindo mais provas para mostrar a inocência do seu cliente que segue sem previsão sobre o dia de sua soltura.
Ainda de acordo com Leitner, Breno demonstrou em seu comparecimento na Promotoria que está disposto a colaborar com a Justiça.
Segundo a imprensa alemã, antes do incêndio, que aconteceu na terça-feira da semana passada, houve uma discussão entre o jogador do Bayern e a esposa, que deixou a casa com seus três filhos. Após o incêndio, Breno, que estava sozinho, entregou três isqueiros a um membro dos serviços de emergência que o atendeu.
Pouco depois do alarme ter tocado a esposa voltou à casa, assim como seu colega de equipe e compatriota, Rafinha, com objetivo de consolar o zagueiro.
Semana passada, Werner Leitner declarou a um veículo da imprensa local que seu cliente está "doente" e que "necessita de ajuda".
A diretoria do Bayern caracterizou a entrada na prisão como "desumana" e garantiu que fará qualquer coisa para que o atleta saia em liberdade. Desde sua contratação, em 2008, o jogador sofreu várias lesões e a mídia ventila a possibilidade de que o atleta sofra de depressão.
O Bayern declarou total apoio a Breno, sua esposa e aos filhos do casal.
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